O que a menopausa tem a ver com o feminismo?

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  • Talitha Benjamin
 menopausa e feminismo

A menopausa é um momento muito importante na vida reprodutiva da mulher, justamente por marcar o seu fim. Ocorrendo na faixa etária de 45 a 55 anos, ela traz a última menstruação e o fim do estoque de óvulos que foram liberados ao longo da sua vida fértil.

Ao falar dessa condição, porém, é comum que as pessoas a tratem como uma doença, como o primeiro atestado de velhice ou até mesmo como o fim da vida sexual da mulher. No entanto, mulheres feministas embasadas pela ciência estão começando a propor novas discussões e formas de encarar esse momento tão emblemático da vida feminina de uma forma diferente – mais leve, positiva e livre.

O aspecto mais conhecido sobre a menopausa são os sintomas: os calores, as alterações de humor, a perda de libido e da lubrificação vaginal, o fim da menstruação e da possibilidade de engravidar. Por causa do machismo, esse momento acaba se transformando em uma experiência negativa para a maioria das mulheres. Para a sociedade patriarcal, a maternidade e o prazer masculino são as funções primárias da mulher e, quem não “serve” para isso, automaticamente, também não “serve” mais para ser mulher.

O feminismo, então, desafia essa visão machista de que a vida acaba na menopausa e vai na contramão dessas ideias, propondo o entendimento de que esse é um processo natural da vida feminina, que representa a liberdade após o fim dos “deveres” reprodutivos.

A “síndrome” da menopausa

A menopausa, apesar de natural, não pode ser encarada como um processo apenas biológico. Ele também é cultural: a valorização da juventude e a demonização do envelhecimento feminino transformam a menopausa em uma síndrome a ser tratada e fazem com que esse momento seja ainda mais difícil para as mulheres. Prova disso é o fato de que os efeitos colaterais desse período na vida emocional das mulheres ainda é pouquíssimo discutido, até mesmo pela ciência.

Antes da menopausa, a mulher passa pelo climatério. Esse período marca a transição entre o período reprodutivo para o fim dessa função. Nessa época, que pode durar anos, a produção hormonal diminui bastante e os sintomas da menopausa se intensificam. Algumas pesquisadoras destacam que a visão negativa sobre esse período pode começar já no diagnóstico médico, quando termos pejorativos e negativistas como “disfunção ovariana” ou “falência ovariana” são utilizados para referir-se à processos naturais do sistema reprodutivo.

Em geral, na nossa cultura, a menopausa marca a definição da velhice de uma mulher em uma sociedade onde é “crime” envelhecer. Além disso, marca também o fim da sua funcionalidade, uma vez que ela não serve mais para ter filhos e nem para proporcionar prazer ao homem (considerando que o padrão feminino atraente para o olhar masculino não é o de uma mulher acima dos 40 anos).

A menopausa enquanto renascimento

A proposta do feminismo é encarar essa fase com muita naturalidade, já que estamos falando de um processo biológico inevitável na vida de todas as mulheres. É possível também enxergá-la como a tão sonhada liberdade das dores e desconfortos do processo reprodutivo, pois é quando o sexo feminino não precisa mais se preocupar com cólicas, contraceptivos, com a dor do parto ou com a menstruação.

Viver uma menopausa feminista é, acima de tudo, eliminar a visão negativa dessa fase, pois, afinal, a vida de uma mulher não acaba após essa experiência, tampouco trata-se de um atestado da velhice incapacitante. A vida sexual pode continuar normalmente, o desejo de ser mãe não precisa ser destruído, muito menos as aspirações profissionais. Trata-se de uma oportunidade de olhar para si mesma e refletir sobre autoestima, feminilidade e a sobre as dores e delícias de ser mulher.



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